sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Mas nunca te sentiste tão só

Costumavas sorrir. E que lindo sorriso tinhas! Inocente. Verdadeiro. Sentido. Costumavas sorrir a todos e gostavas de alegrar quem te rodeava. Sempre ingénuo, sem te aperceberes do que realmente se passava.
Nunca foste fácil. A tua forte personalidade e impulsividade de dizeres sempre o que pensavas, directamente e sem rodeios, não permitia a entrada de muita gente. Mas sempre soubeste que quem entrava, entrava para não mais sair. A tua vida deu muitas voltas, e sabes quando erras. Embora ás vezes nada consigas mudar. Afastas-te emocionalmente, fechas esse teu outrora amistoso e confiável ser. E quando dás por ti, estás rodeado de pessoas, mas nunca te sentiste tão só.

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